terça-feira, 29 de novembro de 2011

Livre

"Se a dor é individual, se o amor é individual, com que direito as pessoas querem escolher o que é melhor para os outros? Não, não e mil vezes não! Ninguém tem o direito de interferir na felicidade de outra pessoa. Cada qual deve conhecer os limites do seu próprio jardim e também os do vizinho, filhos, pais e amigos. Medo de que o outro se engane e seja infeliz? Cada qual deve ter sua quota de responsabilidade naquilo que faz ou deixa de fazer, deve ter o direito de experimentar o doce da felicidade e o amargo das decepções, se for preciso. Isso chama-se respeito à individualidade de cada um, dar-lhe o direito de ser e ser completamente, exatamente como desejamos para nós mesmos, exigimos até. O difícil no relacionamento entre as pessoas é saber até onde deve-se ir. O fio que separa o amor que sentimos e a liberdade do outro de ser e de escolher o que quer ser é frágil, mas ele existe. Mesmo com todo amor que sentia, com os riscos, perigos e tentações, Deus deixou o homem livre para tocar ou não na árvore, provar ou não do fruto. E não o amou menos por isso, nem renegou. Ensinou-nos que amar significa cercar o outro de amor, mas sem prendê-lo, sem impedi-lo de respirar e de ser o que deseja ser."

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Mente Humana

Tenho me sentido estranha nesses últimos dias. Uma espécie de ressaca moral, misturada com uma leve deprê. É estranho quando nossa vida vai indo na rotina normal, com os problemas normais e de repente acontece um monte de coisa ruim e a gente deixa de se preocupar com os problemas quase que permanentes da nossa vida, para tipo entrar numa guerra contra as situações novas e difíceis que apareceram.

Mas depois que a gente resolve, se dá conta de que voltamos ao lugar que paramos, não andamos, não resolvemos o que a gente ia resolver antes de tudo virar de perna pro ar. Aí é que bate um sentimento estranho. Porque a gente tá saíndo de uma fase difícil, e entrando numa mais calma, era para a gente está muito feliz por ter resolvido tudo! Mas a sensação que fica é que voltamos para a batalha que foi paralisada. Voltamos para a velha guerra de sempre, para as velhas questões de sempre, para os velhos medos de sempre. Mesmo que isso tenha um lado muito bom, que é ir retornando à tranquilidade.

Daí é que vem o desânimo. A sensação de que perdemos tempo, ou o fio da meada. Acho mais que a impressão maior é que perdemos o fio da meada, não sabemos bem de que ponto retomar tudo. Era como se a gente viesse correndo numa boa, de repente levamos um tombo, todos te ultrapassaram e a gente tem que voltar a correr, tentar recuperar a nossa posição com a perna doendo pelo tombo.

Não, gente, não quero os problemas de antes de volta, estou realmente satisfeita por estar resolvendo as questões urgentes. Mas a mente humana é tão estranha, por mais que a gente se conheça, sempre nos deparamos com sentimentos inexplicáveis, questões sem muito sentido lógico e que nos incomodam tanto.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

É sempre possível





"Não deixe seu fogo se apagar, faíscas por insubstituíveis faíscas, na troca perdida no não exato, do ainda não, do de jeito nenhum. Não deixe o herói na sua alma se extinguir, numa frustação pela vida que você mereceu e nunca pôde alcançá-la. O mundo que você deseja pode ser ganho. Ele existe, é real. Não asfixie. É possível. É seu."

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

CULT?

               Em algum lugar entre o fim da década de noventa ,o popular passou a ser sinônimo de ruim. Antigamente uma coisa era pop e ela era boa . Hoje em dia, se um filme, música ou livro é popular, vem o carimbo junto “produto pop, não consumir antes de virar cult. Sou  defensora do popular em qualquer atividade artística.Pois,gosto muito de música pop e best-sellers. Eu entendo que uma das características principais do pop é ser simples, dada sua acessibilidade ao grande público. Porém, os “intelectuais” de jornalzinho de poesia de faculdade de Letras se acham acima das pessoas normais, logo, se pessoas normais lêem, assistem ou escutam algo, isso não lhes é digno. Se você pensa assim, tenho algo importante a lhe falar: grande parte dos “clássicos” que você lê, assiste ou escuta, não estariam nem nas prateleiras de um sebo, se suas assinaturas não fossem assinaturas “clássicas”.
            Ontem consegui, finalmente, ver o terceiro filme da saga Crepúsculo. E lhes digo algo chocante: o filme não é ruim. Não fossem os clichês e as atuações tão carregadas nas tintas, o filme seria muito bom. O roteiro é bom, a fotografia é linda, a história é muito bem elaborada( sim,com lobo sem pelos) e os conflitos são muito bem colocados na trama. De forma bem melhor do que muito filme badalado cult, podem ter certeza.Podem dizer o que quiserem, mas eu quero ver esses escritores vomitadores de filósofos obscuros criarem um mundo tão cheio de magia (sem trocadilho), tão bem confeccionado e tão rico.
            Por que a arte feita para entreter é tão marginalizada, mas a “arte” feita para tão somente enriquecer o ego do autor é aclamada?Enfim, querem um conselho? Deixem o preconceito de lado e leiam, assistam e ouçam tudo. Mesmo que seja pra falar mal depois, mas consumam, sem preconceito.Vocês vão descobrir que Harry Potter é muito melhor do que muito livro obscuro como pano de fundo pra parecer moderno; vão descobrir que os Russos são legais, mas que as traduções brasileiras os fazem quase ininteligíveis e que 80% dos seus amigos que dizem que os leram na verdade não entenderam nada; vão descobrir que o que importa em um filme é a história, e não os malabarismos visuais e  psicológicos do diretor/roteirista; e vão descobrir que a arte que realmente muda a vida das pessoas é aquela que é feita pensando no espectador/leitor/ouvinte, e não aquela feita para desfilar referências de faculdade de filosofia. Divirtam-se.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Happy day Children's.

Entre a inocência da infância e a compostura da maturidade,há uma deliciosa criatura chamada criança. Embora se apresentem em tamanho, pesos e cores sortidos, todas as crianças tem o mesmo credo: aproveitar cada minuto de todas as horas de todos os dias.. Então,aprendamos com elas.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

SERMÃO DO CASAMENTO





Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?”
Acho simplista e um pouco fora da realidade. Dou aqui novas sugestões de sermões:
  • “Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, sem respeitar a individualidade do(a) seu(sua) amado(a), lembrando sempre que ele(a) não pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?”
  • “Promete saber ser amigo(a) e ser amante, sabendo exatamente quando devem entrar em cena um e outro, sem que isso lhe transforme numa pessoa de dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?”
  • “Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?”
  • “Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?”
  • “Promete se deixar conhecer?”
  • “Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?”
  • “Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?”
  • “Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar risadas dos outros?”
  • “Promete que a palavra LIBERDADE seguirá tendo a mesma importância que sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão, que casamento algum elimina?”
  • “Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na igreja?”
Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher: declaro-os maduros.
(Mário Quintana)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Serenidade,eu preciso!


Deixe as pessoas o testarem. Não perca sua chance de ser vitorioso, pois esta oportunidade só vem uma vez. As situações são verdadeiros testes de fogo. Temos que passar por elas intocáveis, sem nos queimar. A serenidade termina com o que está queimando por dentro. Por um instante, procure desapegar-se e você será capaz de dar o que as pessoas estão buscando. Uma pessoa serena é um grande amigo porque ela nunca interfere, apenas dá suporte.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

4 de outubro-Dia mundial dos Animais

          Hoje eu vou falar um pouco sobre o meu cãozinho.
             Bom, o nome dele é Marco Luque. Eu o comprei de um vizinho que já cuidava e tratava dele ,mas que procurava um novo lar pra ele morar.Olhei,gostei e levei.Bom,e pra começar não é que o desgraçadinho arranhou minhas mãos todas só pra não vir no colo. E aí começaram as minhas impressões sobre o Luque.
             Pra começar que  é  meio burro. O idiota fica meia hora correndo atrás de uma sacola plástica e não percebe que somos nós que mexemos as coisas. Ele acha que elas se mexem sozinhas, e vai, como um monstro faminto, atrás delas.Outra coisa que notei: Luque enfrenta até o próprio reflexo( achando se tratar de outro cachorro). Ele passa vinte minutos correndo atrás do urso de pelúcia dele e caçando minha sandália, e 12 horas dormindo, ora no MEU pé, ora em algum lugar que atrapalhe bastante qualquer pessoa que esteja por perto.
           O Luque é carinhoso quando quer, e caça nossas mãos e braços quando quer. Ele de vez em quando  morde a gente, outras vezes pede carinho. Não tem hora nem lugar. E como ele é pequeno, o passatempo preferido dele atualmente é perturbar:caçando bonecos e destroçando perigosíssimas moscas.
           Mas o Luque tem algumas coisas que me surpreendem.Aii,ele sente minha falta. E a felicidade dele quando eu chego em casa é reconfortante. E o mais curioso é que a minha presença alegra ele sem nenhum motivo, pois mal chego e ele volta a caçar sacolas e destruir bichos de pelúcia, ignorando completamente que cheguei, até cansar e vir pedir carinho.
         Por fim,o  Marco Luque é o cãozinho mais lindooo que eu poderia ter.=)

Respeitável Público…


Olá
galerinha,Sou Mariana a mais nova integrante desse mundo de Blogs...


Fico tantos dias numa escassez de inspiração para escrever, e de repente, quando a dita cuja chega, não quer mais ir embora.Então o fiz extamente,para aproveitar esses belos dias ..


=)


Espero que gostem..