terça-feira, 25 de março de 2014
Você pode ser o que quiser ser.Pode?
Bom,na verdade a resposta é: talvez. Talvez eu tenha esse azar, ou talvez não. Na vida
há sempre cinquenta por cento de chance para cada alternativa. Eu posso
ser nada, ou tudo. E você pode chamar de ilusão da juventude, otimismo,
ou o que quer que seja, mas eu fico com o tudo. Porque eu, sinceramente,
acredito que você é o que você quer ser. Se pensas pequeno, então
pequeno serás. Se desejas o que já foi alcançado, o previsível, então é
isso o que terás, e nada além disso. Mas eu não, eu nunca fui uma pessoa
normal. Eu nunca desejei o comum. eu sempre me senti como alguém que
estava sendo preparada para o mundo, como se eu pertencesse a ele, e a
mais nada. Isso porque eu tenho o mundo dentro de mim, nada mais justo
que esse mundo inteiro me reconheça, assim como eu o reconheço. Eu quero
tudo, eu não gosto de limites. Eu quero conhecer todos os lugares que
sempre vi na tv. Eu quero conhecer todas as línguas e sotaques e todo
tipo de gente, também. Gente. Eu quero viajar e nunca ter uma rotina
sempre igual. Eu não me importo de viver quarenta anos apenas, desde que
esses quarenta me pareçam como duzentos. Quero viver tudo o que eu
tiver pra viver, ser o que eu quis e nunca o que alguém me obrigou a
ser. Fazer o que quis ter feito e não como me ordenaram. Arriscar. Ter
histórias pra contar, ter do que me lembrar. Do que me arrepender, do
que me orgulhar - apesar de acreditar que arrependimentos só vêm por
algo que você deixou escapar, por medo ou por qualquer outro impedimento
-. Eu quero ter o que a vida tiver pra me dar... e talvez um pouco
mais. Quanto às raízes, acho que a vida tomou parte de me desgarrar de
tudo. Se você me perguntasse sobre algo que pudesse me fazer pensar duas
vezes antes de ir embora, eu não saberia te dizer. Nada. Nada me prende
aqui. Eu tenho sonhos, e não existe nada acima deles.
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